As escolas estão realmente preparadas para a inclusão digital?

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Duas atividades desenvolvidas no curso - Dasher e DosVox




As atividades desenvolvidas no curso as que mais me chamaram a atenção foram o Dasher e o DosVox. A princípio foi um desafio para mim, depois encontrei informações importantes para o desenvolvimento de habilidades dos PNEs.

Educação Inclusiva

Link para blog sobre informática na educação especial

http://jmzimmer.blog.uol.com.br/

Inclusão Escolar

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Notícia relevante da escola

Nilo Peçanha em destaque!
Dia 16 de outubro ocorreu no pátio do Colégio Estadual “Nilo Peçanha” a estréia do documentário “Nos olhos de quem vê”, produzido pelos alunos do colégio em parceria com o projeto Roda Memória.
Embora muitos não vieram por causa da chuva forte que caiu no dia, aproximadamente 40 pessoas acompanharam a estréia que ocorreu no pátio do Colégio.
O jornal FOLHA DE LONDRINA cobriu o evento. Abaixo vai a reportagem que saiu no jornal na presente data.
20/10/2009
Porque sua vida dava um filme
Documentário feito por estudantes mostra que grande parte da riqueza da Vila Nova está na história de seus moradores



‘Nos olhos de quem vê’ resgata os primórdios da cidade e do bairro através de relatos dos moradores
Eles vieram para Londrina em busca de uma vida melhor, e impressionados com as histórias que se contavam sobre a fertilidade da terra vermelha. Passaram por dificuldades semelhantes: falta de energia elétrica, de água encanada e esgoto, a lama, os poucos recursos. Trabalharam muito. Mas também foram aos bailes, quermesses, tiveram filhos e viram a cidade prosperar.

Resumir a vida de cada pioneiro de Londrina a esse   pequeno parágrafo, porém, é diminuir demais a existência e a importância de cada um. E o documentário ‘‘Nos olhos de quem vê’’ deixa isso muito claro. Em 30 minutos, o filme intercala relatos de oito moradores da Vila Nova, o primeiro bairro da cidade, para mostrar quanta vida se concentra nos detalhes que diferenciam uma história da outra. O curta-metragem resgata os primórdios da cidade e do próprio bairro através das experiências pessoais de cada entrevistado, e acaba remexendo também na memória do próprio espectador, já que é impossível não se identificar com algumas cenas.

Só por isso ‘‘Nos olhos de quem vê’’ já seria um   documento relevante. Mas ele é maior ainda: o filme foi feito por alunos do colégio estadual Nilo Peçanha, dentro do projeto Roda Memória. Cinco jovens com idades entre 13 e 17 anos participaram de dois meses de oficina com pesquisa, entrevista, captação das imagens e pré-edição das mais de 15 horas de material.

Apresentado na semana passada para cerca de 30   pessoas, entre alunos, pioneiros e familiares, o filme arrancou risos e aplausos com os relatos de Ângela Garcia, Antônio Gouveia, Elder Senne, Eunice Gongora, Francisco Garcia, Ilda Brandalize, Juvenil Marcon e Nadir Noé – gente simples, mas com várias lições para dar.

‘‘Foi gostoso relembrar e contar. Apesar das   dificuldades, tive uma infância e juventude muito boas, não posso me queixar. Naquela época não tinha tanto perigo, vivíamos com mais liberdade’’, comparou Ilda Brandalize, 78 anos, moradora do bairro desde 1939. ‘‘Se as pessoas não conhecem o passado, não sabem por que existe o presente’’, refletiu.

‘Se as pessoas não conhecem o passado, não sabem por que existe o presente’, reflete Ilda Brandalize

Outra estrela da noite, o casal Ângela e Francisco Garcia, 85 anos, viu sua família comparecer em peso para assistir à exibição. ‘‘Não esperava isso, não. Conversamos até demais, não foi?’’, comentou seu Francisco, visivelmente emocionado, para em seguida convidar a repórter para passar em sua casa qualquer dia para outra prosa.

Cada entrevistado ganhou uma cópia do   documentário, junto com a certeza de que sim, sua história merece ser eternizada junto ao mosaico que compõe a história do bairro. E quem esteve presente sentiu que a sua própria história também era importante.

‘‘Antigamente, para fazer um telefonema para   fora da cidade tinha que ir a uma cabine, pedir a ligação à telefonista e aguardar horas. Às vezes nem conseguia. Hoje, as pessoas têm um modo de viver com internet, celular, e acham que toda vida foi assim. A gente tem que contar as histórias para que os jovens saibam como a vida era difícil e valorizem o que têm hoje’’, definiu Carlos Garcia, 58 anos, filho de Francisco e também cheio de histórias para contar: ele foi o primeiro policial a fazer um parto dentro de uma viatura em Londrina, e, bem, o resto fica para uma outra matéria – ou filme, quem sabe?
Adriana Ito
Reportagem Local

20/10/2009
Construindo novas histórias

‘‘Ajuda  a construir um pouco da história’’, defi niu a estudante Ana Clara Santos, 16 anos, orgulhosa com o resultado de dois meses de trabalho, sem se dar conta que a própria história também estava sendo construída ali, assim como a de seus colegas Vinicius Pereira, Sandra Cristina, Emillie Gogola e Gabriel Heckler, 16 anos.




Carlos Garcia foi o primeiro policial a fazer um parto dentro de uma viatura em Londrina

Sonhando em se tornar ter mora  engenheiro civil e sem nuncado na Vila Nova, Gabriel foi um dos alunos mais ativos no projeto. ‘‘Nunca tinha pensado em fazer um filme. Mas quis saber mais sobre a história do bairro, ter uma visão diferente, pelo ponto de vista dos moradores. Acabamos conhecendo também as histórias de vida, e cada uma passou uma lição diferente’’, comentou o estudante.

Segundo a diretora da escola, Albina Kawano, a   melhora na auto-estima dos participantes foi evidente. ‘‘Eles ficaram mais envolvidos na realidade da escola, conhecendo melhor o bairro e aprendendo a socializar com outras pessoas. Cresceram muito com isso’’, observou. ‘‘Os alunos descobriram o próprio passado, do local onde moram, e ficaram com mais orgulho de viver no bairro’’, complementou o jonalista Rogério Cavalcante, que ministrou as oficinas junto com as colegas Juliana Franco e Marina Casagrande.


Gabriel: ‘Acabamos conhecendo também as histórias da vida e cada uma passou uma lição diferente’



O projeto   surgiu no ano passado, com um documentário sobre a Vila Brasil feito pelos próprios jornalistas. ‘‘Este ano resolvemos capacitar alunos para eles fazerem as histórias deles. E junto descobrir quem são os pioneiros do bairro e valorizá-los, tentar sair da história oficial’’, explicou Rogério, acrescentando que o Roda Memória envolve outros dois bairros: Jardim Santa Fé e União da Vitória. ‘‘Além disso, cópias dos documentários serão distribuídas à Secretaria de Cultura, museus, escolas e no circuito de cineclubes do sul do País’’, acrescentou Juliana. O projeto tem patrocínio do Promic. (A.I.)
http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id_folha=2-1--14048-20091020
http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id_folha=2-1--14052-20091020

EQUIPE DA BIBLIOTECA "MONTEIRO LOBATO"
Colégio Estadual "NILO PEÇANHA" - E.F.M.
Texto por: GABRIEL HECKLER PIEDADE
por: Equipe da Biblioteca "MONTEIRO LOBATO" às 18:38:00 0 comentários Marcadores: Nilo em destaque

06/10/2009
NOS OLHOS DE QUEM VÊ
"NOS OLHOS DE QUEM VÊ" é o resultado das Oficinas Audiovisuais realizadas de 1º de Abril até 27 de maio de 2009 com os alunos do Ensino Médio em nosso Colégio.
O Projeto Roda Memória, da Vila Cultural AlmA Brasil, é financiado pelo PROMIC (Programa de Incentivo a Cultura). No ano passado, eles produziram o documentário "Memória da Vila", que narra a história da Vila Brasil e estão trabalhando na produção de outros dois documentários no Jardim Santa Fé e no União da Vitória com os moradores dos bairros.

A estreia do documentário será no dia 15 DE OUTUBRO DE 2009 às 19h no PÁTIO INTERNO DO COLÉGIO. A exibição será aberta para toda a comunidade.

Veja o trailer:



EQUIPE DA BIBLIOTECA "MONTEIRO LOBATO"
COLÉGIO ESTADUAL "NILO PEÇANHA" - E. F. M.
Texto por: GABRIEL HECKLER PIEDADE
por: Equipe da Biblioteca "MONTEIRO LOBATO" às 13:00:00 0 comentários Marcadores: Projetos

Tecnologia Assistiva

A importância da tecnologia assistiva no processo de inclusão escolar
Usuário:
Autor: Ana Maria Estela Caetano Barbosa, da Rede SACI

"As escolas devem ajustar-se a todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, sociais, linguísticas ou outras. Neste conceito devem incluir-se crianças com deficiência ou superdotadas, crianças da rua ou crianças que trabalham, crianças de populações imigradas ou nômades, crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais"

Declaração de Salamanca, UNESCO, 1994

Primeiro dia de aula, março de 1970, uma escola de Ensino Fundamental na zona norte de São Paulo – classe cheia, por volta de 40 crianças de aproximadamente sete anos, meninos sem experiência escolar anterior. Ansiedade geral, por parte de alunos e professora, esta, uma jovem de 18 anos e pela primeira vez à frente de uma sala de aula. Entre as crianças está Pedro Carlos, sete anos incompletos e olhinhos miúdos. Logo na primeira lição – colocar a etiqueta no caderno, a professora percebe que ele “cola” os olhos no material para identificá-lo – ele tem baixa visão.

Sem saber exatamente o que fazer, ela foi testando formas de trabalhar com aquela criança – fez as lições da cartilha em separado, ampliando letras, fazendo desenhos, comprou lupas, inventou material de colagem e texturas. No ano seguinte, a criança foi matriculada numa instituição para cegos e deixou de freqüentar a escola.

Ainda hoje, 2007, muitas crianças que apresentam baixo desempenho escolar têm problemas de acuidade visual, a chamada baixa visão, que é descoberta quando ela começa a freqüentar a escola. Quando a baixa visão é identificada pelo professor ou pela família, esta criança é encaminhada para diagnóstico, mas não precisa mudar de escola, por conta de sua deficiência.



A tecnologia assistiva aumenta ou restaura a função humana, proporcionando uma vida independente e produtiva à pessoa com deficiência
Um dos dispositivos criados pela Secretaria de Educação Especial (SEESP) do Ministério da Educação (MEC) para atender as prerrogativas da educação inclusiva, oferecendo suporte para a inclusão dos alunos com algum tipo de deficiência, foi a criação dos Centros de Apoio Pedagógico Especializados (CAPEs). Os CAPEs possuem regime descentralizado e atendem às demandas provenientes das escolas públicas estaduais. São regionais, lidando mais diretamente com os professores e a equipe escolar. A partir de demanda, o CAPE prepara material de orientação e providencia as capacitações que forem necessárias. Muitas vezes a necessidade é pelo ensino da língua portuguesa para surdos ou adquirir conhecimentos sobre esporte adaptado ou pelo aprendizado do soroban - instrumento de origem oriental que concretiza as operações matemáticas - para cegos. As ações do CAPE são respaldadas pelos programas federais do MEC, como o Programa de Apoio à Educação de Alunos com Deficiência Visual e o Programa de Apoio à Educação de Alunos com Surdez. Além disso, muitas entidades especializadas se propõem a participar do processo escolar inclusivo, como os Centros de Vida Independente (CVIs).

Hoje, nossa professorinha de 1970 teria condições de, muito mais rapidamente, não só conseguir o apoio necessário para ajudar o seu aluno, mas acesso a uma tecnologia específica, que proporciona facilidades no aprendizado. E seu aluno teria, à sua disposição, uma sala de recursos, devidamente equipada para ajudá-lo na sua necessidade educacional especial. Esses recursos são chamados de tecnologia assistiva ou ajudas técnicas e, de um modo geral, dizem respeito a aparelhos, instrumentos ou procedimentos que aumentam ou restauram a função humana, proporcionando uma vida independente e produtiva à pessoa com deficiência e facilitando a sua interação com o ambiente.


Números da educação inclusiva

O Censo Escolar 2006, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), contabilizou 375.488 matrículas de alunos com deficiência na Educação Básica e um crescimento de 76,4% no atendimento em classes regulares (não especiais). Os números são animadores e indicam que a educação inclusiva vem se expandindo no Brasil.

Do total de matrículas efetuadas, 17,6% correspondem à Educação Infantil, 65,4% ao Ensino Fundamental, 1,7% ao Ensino Médio e 15,3% à Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional. Os índices relacionados ao Ensino Médio ainda se mostram desanimadores. Como conseqüência, os dados também mostram que o acesso ao Ensino Superior ainda é um privilégio de poucas pessoas com deficiência. Há cerca de 5.392 matrículas, e uma boa parte corresponde às instituições particulares.

Segundo o MEC, ainda, estas crianças estão assim distribuídas, conforme sua deficiência:

Cegueira: Total de 9.206 matrículas sendo 5.207 (56,5%) em escolas e classes especiais e 3.999 (43,5%) em escolas regulares/classes comuns
Baixa Visão: Total de 60.632 matrículas sendo 7.101 (11,7%) em escolas e classes especiais e 53.531 (88,3%) em escolas regulares/classes comuns
Deficiência Auditiva: Total de 21.439 matrículas sendo 6.825 (31,8%) em escolas e classes especiais e 14.614 (68,2%) em escolas regulares/classes comuns
Surdez: Total de 47.981 matrículas sendo 26.750 (55,7%) em escolas e classes especiais e 21.231 (44,3%) em escolas regulares/classes comuns
SurdoCegueira: Total de 2.718 matrículas sendo 536 (19,7%) em escolas e classes especiais e 2.182 (80,3%) em escolas regulares/classes comuns
Deficiência Mental: Total de 291.130 matrículas sendo 197.087 (67,7%) em escolas e classes especiais e 94.043 (32,3%) em escolas regulares/classes comuns
Deficiência Múltipla: Total de 74.605 matrículas sendo 59.208 (79,3%) em escolas e classes especiais e 15.397 (20,7%) em escolas regulares/classes comuns
Deficiência Física: Total de 43.405 matrículas sendo 13.839 (31,8%) em escolas e classes especiais e 29.566 (68,2%) em escolas regulares/classes comuns
Altas Habilidades/Superdotação : Total de 2.769 matrículas sendo que todas estão em escolas regulares/classes comuns
Condutas Típicas: Total de 95.860 matrículas sendo 22.080 (23%) em escolas e classes especiais e 73.780 (77%) em escolas regulares/classes comuns
Autismo: Total de 11.215 matrículas sendo 7.513 (67%) em escolas e classes especiais e 3.702 (33%) em escolas regulares/classes comuns
Síndrome de Down: Total de 39.664 matrículas sendo 29.342 (74%) em escolas e classes especiais e 10.322 (26%) em escolas regulares/classes comuns
Fonte: Censo Escolar (MEC/INEP)


Portanto, uma parte significativa desta população depende e precisa, para que sua educação se complete com êxito, de uma tecnologia que a assista nas suas necessidades.

“Para a maioria das pessoas, a tecnologia torna a vida mais fácil, para uma pessoa com necessidades especiais, a tecnologia torna as coisas possíveis.”

(Francisco Godinho em seu livro On line: Internet para necessidades especiais)

Entre os recursos necessários e individualizados, a Tecnologia Assistiva está presente em situações onde haja necessidade de: comunicação alternativa e ampliada; adaptações de acesso ao computador; equipamentos de auxílio para visão e audição; controle do meio ambiente (adaptações como controles remotos para acender e apagar luzes, por exemplo); adaptação de jogos e brincadeiras; adaptações da postura sentada; mobilidade alternativa; além de próteses e a integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes como a casa, a escola, a comunidade e o local de trabalho.

É importante lembrar que as tecnologias assistivas vão desde uma fita crepe que prende o papel à mesa, para que não solte com os gestos involuntários do aluno, a criação de um mapa com os contornos em barbante, até a utilização de equipamentos como mouse e ponteiros ou um software leitor de tela para acesso ao computador.

No processo de inclusão de crianças com deficiência, deve-se observar e providenciar:

Adaptações ambientais como rampas, barras nos corredores, banheiros e sala de aula, tipo de piso, sinalização dos ambientes, iluminação e posicionamento da criança dentro da sala de aula considerando sua possibilidade visual, alertas (sinais) de comunicação sonoros e visuais.
Adaptação postural da criança na classe com a adequação da sua cadeira de rodas ou carteira escolar e adequações posturais nas atividades das aulas complementares ou de lazer.
A garantia do processo de ensino-aprendizagem com a confecção ou indicação de recursos como planos inclinados; antiderrapantes; lápis adaptados, órteses (dispositivo ortopédico de uso externo, usado para alinhar, prevenir ou corrigir deformidades e melhorar as funções de partes móveis de corpo); pautas ampliadas; cadernos quadriculados; letras emborrachadas; textos ampliados; máquina de escrever ou computador; material didático em Braille ou gravado em voz ; máquina que reproduz mapas em alto relevo ( mapas táteis) para o ensino da geografia; ábaco (ou soroban) para o ensino da matemática; reglete, tipo de régua para escrever em braile; punção, lápis ou caneta da pessoa cega, usado com a reglete; máquina braile; lupas; lentes de aumento e réguas de leitura; suporte com ilustrações; programas de computador leitores de tela, livro falado, gravado ou digitalizado etc.
O recurso alternativo para a comunicação oral com a utilização de pranchas de comunicação ou comunicadores, e
A independência nas atividades de vida diária e de vida prática com adaptações simples como argolas para auxiliar a abertura da merendeira ou mochila, copos e talheres adaptados para o lanche, etiquetas em braile em prateleiras e equipamentos.
A informática tem se mostrado um recurso de ajuda poderoso. Os livros digitais, os leitores de tela, teclados virtuais e simuladores diversos estão disponíveis facilitando a vida dos alunos com deficiência e atingindo um público cada vez mais diverso e numeroso.

A legislação mais recente tem levado em conta esses avanços tecnológicos e tenta garantir a utilização desses recursos, através de regulamentações como o decreto n° 5296, assinado às vésperas do Dia Internacional de Luta da Pessoa com Deficiência, em 03 de dezembro de 2004. Este decreto veio reafirmar e definir objetivamente os direitos da pessoa com deficiência em todas os espaços da vida social, dando ênfase aos espaços escolares.



A informática tem se mostrado um recurso de ajuda poderoso, facilitando a vida dos alunos com deficiência e atingindo um público cada vez mais diverso e numeroso

Segundo o artigo 24, "os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados, proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários".

E ainda, no Capítulo VII sobre Ajudas Técnicas, o artigo 61 estabelece, "para os fins deste Decreto, consideram-se ajudas técnicas os produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida".

Como vimos acima, claramente dispostos em lei, os direitos do aluno deveriam garantir o acesso integral à educação, significando ter, à sua disposição, a tecnologia necessária para seu desenvolvimento pleno.

Infelizmente, nem sempre esses recursos chegam até o aluno. Cabe a todos nós divulgar toda a informação necessária e, principalmente, incentivar alunos e professores a fazer valer seus direitos.

“ Inclusão é uma consciência de comunidade, uma aceitação das diferenças e uma co-responsabilização para atender às necessidades de outros.”

Stainback e Stainback, 1990


Fontes

Rede SACI
Educação inclusiva: o que o professor tem a ver com isso?
MEC – Ministério da Educação – SEESP – Secretaria de Educação Especial
MEC – Ministério da Educação – SEESP – Secretaria de Educação Especial – Ações, Programas e Projetos
Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro
Programa “Informática na Educação Especial”
Entre Amigos – Textos / Tecnologia Assistiva


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Ana Maria Estela Caetano Barbosa é educadora e coordenadora da Rede SACI e do programa USP Legal